domingo, 24 de novembro de 2013

Internauta destaca lado argentino das cataratas e as ruínas das Missões

Vista a partir do país vizinho possibilita observar a 'Garganta do Diabo'.
Tem alguma dica de destino dentro ou fora do Brasil? Envie para o G1.

Gabriela MoraesInternauta, Campo Grande, MS

Ruínas de missões jesuíticas no norte da Argentina, visitado por leitora (Foto: Gabriela Moraes/VC no G1)Ruínas da missão jesuítica de San Ignacio Miní, no norte da Argentina, visitado por leitora (Foto: Gabriela Moraes/VC no G1)
Buenos Aires é um dos destinos mais apreciados pelos brasileiros em viagens internacionais. A gélida Patagônia, também na Argentina, de vez em quando aparece entre nós como um possível destino de férias. Mas a leitora Gabriela Moraes lembra que há atrativos que merecem ser conhecidos no nordeste do país vizinho: as ruínas das Missões e a cidade de Puerto Iguazú, que abriga o lado argentino das cataratas.
A internauta sul-matogrossense conta que, antes de chegar à Argentina, seguiu rumo a Foz do Iguaçu, no Paraná. "Viajei para lá a convite de minha irmã, que faria essa viagem junto com o meu cunhado e minha sobrinha. Não gosto muito de dirigir na estrada, então pensei na oportunidade de perder este medo... e foi o que aconteceu! Dirigi todo o trajeto Campo Grande-Foz do Iguaçu. E de lá fui até as ruínas na Argentina", afirma Gabriela, funcionária pública de 48 anos. Foram 750 km percorridos até a fronteira. E depois mais 300 km até a região em que se encontram os restos das missões jesuíticas. "Aliás, as estradas argentinas estavam ótimas."
O local é declarado pela Unesco Patrimônio Mundial da Humanidade. San Ignacio Miní, Santa Ana e Nuestra Señora de Loreto foram as missões visitadas pela leitora.
As construções foram erguidas entre os séculos 17 e 18 na região habitada por índios guaranis. Cada um dos conjuntos de ruínas estão entre 40 km e 60 km distantes da cidade de Posadas, a maior da província argentina de Misiones. São encontradas igrejas, residências dos padres e escolas. A área foi alvo de ataques de bandeirantes lusobrasileiros e teve que passar por reconstruções e mudanças de locais. Foi no final do século 19 que se iniciou um projeto de preservação do que havia restado das missões.
San Ignacio Miní, a de aparência mais portentosa, tem como atrativo extra um espetáculo de luzes e sons durante as visitas noturnas.
Garganta do Diabo, queda d'água no lado argentino das Cataratas do Iguaçu (Foto: Gabriela Moraes/VC no G1)Garganta do Diabo, queda d'água no lado argentino das Cataratas do Iguaçu (Foto: Gabriela Moraes/VC no G1)

No mesmo dia pode-se chegar a Puerto Iguazú. "O lado brasileiro das cataratas é de onde se faz as melhores fotos; do lado argentino, o mais bonito é a Garganta do Diabo. Na verdade, os dois lados são 'de tirar o fôlego'... maravilhoso mesmo!", afirma a Gabriela.
É uma questão realmente de perspectiva. As melhores vistas se conseguem ao estar do lado de Foz do Iguaçu e também é por lá que se faz o requisitado passeio Macuco Safari em que, segundo a internauta se escuta "o estrondo das quedas e não há como não ficar encharcado pelas águas da cachoeira".
Beija-flor fotografado no Jardín de los picaflores, em Puerto Iguazú (Foto: Gabriela Moraes/VC no G1)Beija-flor fotografado no Jardín de los picaflores
em Puerto Iguazú (Foto: Gabriela Moraes/
VC no G1)
Mais de 80% das cataratas ficam na parte argentina e é lá que se pode ver de perto a impressionante Garganta do Diabo, uma queda d'água de aproximadamente 80 metros de altura e uma largura que chega a 2.800 metros.
Fora das cataratas, na cidade de Puerto Iguazú, a internauta destaca o Jardín de los Picaflores: "Um pequeno lugar onde o turista pode contemplar inúmeros tipos de beija-flor". E também El Tacurú, salão de venda de artesanatos de diferentes regiões da Argentina, além da oportunidade de experimentar um sorvete de erva mate nas ruas
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