segunda-feira, 12 de maio de 2014

Bergoglio anima os 'institutos seculares' a serem revolucionários

Papa Francisco incentivou os membros dos “institutos seculares”, consagrados leigos que, diferentemente dos religiosos, vivem como pessoas na realidade do mundo, a serem “revolucionários” na sociedade e a estarem “presentes aí onde se joga tudo: a política, a economia, a educação, a família”.
Durante a audiência desta manhã de sábado, Jorge Mario Bergoglio, em resposta a um pergunta dos presentes, citou o processo de beatificação do político italiano Giorgio La Pira, prefeito de Florença, e da cofundadora da Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão, Armida Barelli. “Eu – iniciou Papa Francisco diante de mais de 200 participantes ao encontro organizado pela Conferência italiana dos Institutos seculares – escrevi um discurso para vós, mas hoje aconteceu algo. É culpa minha, porque quase dei duas audiências ao mesmo tempo, faltou pouco. Por isso preferi vos entregar o discurso, porque lê-lo é cansativo, e vos dizer duas ou três coisinhas que talvez vos ajudarão”.
E continuando durante todo o tempo da audiência falando espontaneamente, Jorge Mario Bergoglio definiu a constituição apostólica Provida Mater Ecclesia, com a qual em 1947 Pio XII criou os Institutos seculares como “gesto revolucionário na Igreja”. Os institutos seculares “são exatamente este gesto de coragem que fez a Igreja naquele momento; dar estrutura, dar institucionalidade aos institutos secular.
E a partir daquele tempo até hoje é tanto o bem que vós fazeis na Igreja, com coragem porque existe a necessidade de coragem para viver no mundo. Tantos de vós, sozinhos, em vossos apartamentos vão e voltam; alguns em pequenas comunidades. Todos os dias, levar a vida de uma pessoa que vive no mundo e ao mesmo tempo cultivar a contemplação, esta dimensão contemplativa para com o Senhor e também em relação ao mundo, contemplar a realidade, como contemplar as belezas  do mundo, e também os grandes pecados da sociedade, os desvios, tantas destas coisas, e sempre em tensão espiritual... Por isso a vossa vocação é fascinante, porque é uma vocação que está exatamente aí onde se joga a salvação não dó das pessoas, mas também das instituições. E de tantas instituições leigas necessita o mundo! Por isso eu penso que com a Provida Mater Ecclesia a Igreja realizou um gesto realmente rivolucionório!”.
SIR

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