terça-feira, 11 de julho de 2017

San Diego 'provavelmente' ao alcance dos mísseis da Coreia do Norte

domtotal.com
Semana passada, a Coreia do Norte anunciou um teste com êxito de um míssil balístico intercontinental.
O país executou cinco testes nucleares desde 2006, dois desde 2016. (AFP)
O país executou cinco testes nucleares desde 2006, dois desde 2016.
O país executou cinco testes nucleares desde 2006, dois desde 2016. (AFP).

Os mísseis intercontinentais da Coreia do Norte "provavelmente" conseguirão, dentro de dois anos, transportar uma carga de 500 kg e atingir San Diego (Califórnia, leste dos EUA), afirmou nesta terça-feira o engenheiro John Schilling no site 38 North, especializado em informações sobre o isolado país da Ásia.

Na semana passada, a Coreia do Norte anunciou um teste com êxito de um míssil balístico intercontinental, apresentado pelo líder do país Kim Jong-Un como um presente para os "bastardos americanos".

De acordo com as estimativas, o míssil lançado, o Hwasong-14, tem um alcance de 7.000 a 8.000 km, o suficiente para atingir o Alasca ou o Havaí, escreveu Schilling no 38 North, um projeto vinculado à Universidade Johns Hopkins.

"Se o Hwasong-14 for montado da forma como pensamos que está sendo, poderia ir um pouco mais longe quando todas as falhas estiverem solucionadas", destacou, ao projetar um raio de alcance de 9.700 km com uma carga de 500 kg.

"Os norte-coreanos não poderão desenvolver esta performance amanhã, mas provavelmente conseguirão eventualmente", completou.

"Com um ano ou dois de testes e desenvolvimento adicionais será transformado provavelmente em um míssil capaz de transportar com confiabilidade uma ogiva nuclear até alvos ao longo da costa oeste dos Estados Unidos, possivelmente com precisão suficiente para destruir objetivos militares como bases navais, como a de San Diego, na Califórnia".

Desde que Kim Jong-Un chegou ao poder no fim de 2011, a Coreia do Norte acelerou consideravelmente seu programa nuclear e balístico.

O país executou cinco testes nucleares desde 2006, dois desde 2016.


AFP

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